Diante da minha história fechei-me...
E o imaginário se tornou real no desenvolvimento.
Durante as etapas, os medos, a ansiedade, a tristeza, a depressão, o julgamento e o amor não expresso; fizeram com que estivesse guardada na própria dor.
O somático e o psicossomático permeavam pela minha vida, onde o bom e o não bom, o real e o imaginário me levavam a viver os opostos. E isso, deixava-me sufocada...
A tranquilidade, a lealdade, a harmonia, a cura e a confiança é o que estabelece o processo terapêutico para que aconteça a transformação.
Tão rara quanto bela, elegante e a beleza em sua forma mais pura; a orquídea azul passa por um processo químico, onde a tinta azul é injetada na orquídea branca antes de germinar a semente é absorvida pela raiz.
A raiz é o órgão da planta assim, também a história de cada ser humano tem uma raiz. E tudo aquilo que fugia da realidade, os devaneios, a habilidade de inventar, o comover o outro por não querer libertar-me da dor...
Deixar que o ego e o orgulho paralisassem meu corpo. Experiências são vividas e permito-me tratar...
Algumas coisas fazem sentido, outras não.
Trago a consciência, tudo que está no mais profundo; no inconsciente...
A imagem toma uma forma ao verbalizar, ao escrever, ao pintar esta história...
Agora faz sentido.
E quando se fez as pazes com a mãe, e consigo mesma; acontecem as transformações.
É tirada da raiz tudo aquilo que lhe trazia dor.
